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Programa de Ação do Centro de Formação

A lista que agora se apresenta é maioritariamente constituída por elementos que transitam dos dois mandatos anteriores e que pretendem dar continuidade ao trabalho desenvolvido, consolidando e desenvolvendo a ação da associação no âmbito do uso de computadores, de redes e da Internet na Educação.

Nos anos que decorreram entre 2010 e 2013 foi desenvolvido um esforço enorme para colocar a EDUCOM a funcionar regularmente, sendo que tal permitiu dar início ao desenvolvimento de parcerias estratégicas que se vieram a afirmar ao longo do biénio de 2013-2015.

Não obstante, consideramos que estamos demasiado longe de esgotar a aposta na integração das TIC na escola e que o carácter dessa intervenção não só se mantém como se reforça: parece claro que a maioria dos alunos não usa ainda as potencialidades dos ambientes enriquecidos pelas TIC, sendo que existem muitos equipamentos ainda subutilizados. Há portanto uma urgência na franca necessidade de dinamização de atividades conducentes a uma melhor integração das TIC na Educação, sem dúvida no currículo formal mas também de formas mais flexíveis e informais.

Continua pois a parecer-nos importante que a EDUCOM prossiga e mantenha o compromisso de ter um papel ativo no apoio às comunidades educativas, sob o risco de, não o fazendo, não só falharmos na preparação dos nossos jovens como também de hipotecarmos o reconhecimento do papel relevante das TIC na Educação.

Neste contexto, e a exemplo dos anteriores, o presente Programa de Ação é apresentado na forma de linhas mestras que permitam, com flexibilidade e posteriormente, fazer o desenho coletivo de atividades concretas.

As linhas mestras são as seguintes:

  1. Divulgar a associação e crescer em associados – assumir que o funcionamento de qualquer associação faz-se a partir de uma base social pelo que a EDUCOM deverá ter como objetivo principal e primeiro desenvolver e fazer crescer essa base social de forma consistente e sustentada;
  2. Prosseguir e enriquecer a colaboração com o Ministério da Educação – entender a importância estratégica do Centro de Competência enquanto estrutura reconhecida pelo Ministério da Educação, fonte atual do financiamento principal da associação, sem deixar por isso de ter uma atitude de crítica positiva e construtiva;
  3. Desenvolver formação de professores – com especial atenção à de natureza creditada, seguindo um modelo flexível e credível, em torno de projetos e oficinas de ciclo temporal alargado, capaz de propiciar boas práticas de utilização das TIC por professores e alunos;
  4. Demonstrar a mais-valia concreta da EDUCOM – criar condições para que a associação possa ser “sedutora” para os associados, surgindo com:
  • uma voz ativa no domínio uso Educativo das TIC;
  • uma plataforma de apoio à ação de todos e designadamente dos seus associados;
  • um instrumento de formação de utilizadores;
  • uma entidade que aposta na Inovação e na Qualidade como eixos de desenvolvimento das TIC na Educação;
  • uma estrutura sólida e articulada à escala nacional.
  1. Dar continuidade e evoluir nas parcerias estratégicas – tanto nas que têm vindo a ser desenhadas e implementadas no último biénio, como com outras, nomeadamente com instituições de referência
  2. Consolidar a estrutura da EDUCOM – assumindo que, nesse contexto, há que aprofundar e articular fortemente entre si as componentes estruturais/estruturantes da associação:
  • o Centro de Competência (com forte componente regional presencial, mas de carácter nacional);
  • o Centro de Formação (com forte oferta no domínio do on-line presencial, a distância e misto, mas de carácter inovador e de eminente qualidade);
  • a Revista EFT (salvaguardando prioritariamente a existência da EFT como revista orientada para a investigação, procurar eventualmente formas de enriquecer a linha editorial da associação com outro título direcionado para as práticas docentes);
  • as Plataformas Digitais (mantendo e ampliando a oferta diferenciada e de linha-da-frente tecnológica com serviços à disposição dos associados, orientados para a inovação e com um modelo de disseminação de boas práticas).

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